Apagões costumeiros transformaram a Eletrobras numa empresa suscetível à perda de confiança do consumidor e a lucros reduzidos. As distribuidoras vinculadas totalizaram em 2012 uma queda de 31% sobre a "energia injetada".
O futuro terá que ser melhor e o novo Plano Diretor de Negócios e Gestão prevê até 2017 investimentos da ordem de R$ 20,3 bilhões em novos projetos de geração, transmissão e distribuição de energia. Já estão contratados R$ 32,1 bilhões, totalizando R$ 52,4 bilhões.
O outro lado do anúncio feito pelo presidente José da Costa é que a partir da próxima segunda-feira (1/04/13) a Eletrobras contingenciará 20% das despesas com serviços e materiais. A meta é cortar em 30% o orçamento.
Outra medida drástica é a demissão de cerca de 18% do quadro de pessoal. Ironicamente, cinco dos 27 mil funcionários terão que aderir ao Plano de Incentivo ao Desligamento, que iniciará ainda este ano.
Tudo isso para que, em quatro anos, o Sistema Eletrobras possa expandir a geração em 13.000 MW e as linhas de transmissão em 19.400 quilômetros, como também a sua rede de distribuição de energia.
O realinhamento administrativo tem como objetivos otimizar os gastos com custeio, aumentar as receitas e promover ajustes societários, organizacionais e de processos de gestão.
Eletrobras: sem projetos para o Piauí
O Plano Diretor da Eletrobras até 2017 é cruel com o Piauí: não tem projetos em andamento, a iniciar e mesmo em estudo. Quem sofre mais é o consumidor, sujeito a constantes apagões. A energia deixa a desejar no Estado.Fonte:Acessepiaui
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